Lucro do BB cresce 8,2% no 2º trimestre de 2024 e soma R$ 9,5 bilhões

O Banco do Brasil registrou um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões no segundo trimestre de 2024, dado 8,2% superior ao registrado no mesmo período de 2023, segundo informações divulgadas pela instituição na noite desta quarta-feira (7/8).

Somado aos dois maiores bancos privados do país, Itaú Unibanco e Bradesco, que também apresentaram os resultados financeiros nesta semana, o lucro líquido das três instituições chega a R$ 24,2 bilhões. O Itaú Unibanco apresentou um lucro líquido de R$ 10 bilhões entre abril e junho, dado 15% acima do contabilizado no segundo trimestre do ano passado. Já o Bradesco lucrou R$ 4,7 bilhões no mesmo período, apresentando aumento 4,4% na mesma base de comparação.

Nos primeiros seis meses de 2024, o lucro líquido ajustado do Banco do Brasil somou R$ 18,8 bilhões, o que representa um retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) de 21,7% e uma variação positiva de 8,5% em relação ao lucro líquido ajustado do primeiro semestre de 2023, de acordo com informações da instituição financeira. “Isso reflete o sucesso da execução de uma estratégia direcionada à proximidade com o cliente e materializada, cada vez mais, na experiência digital e inovação, na concessão sustentável do crédito, na diversificação das receitas e na eficiência”, informou o comunicado do BB.

A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,18 trilhão em junho de 2024, com evolução de 13,2% na comparação dos últimos 12 meses e 3,9% na comparação com março de 2024.

Conforme os dados da instituição, a carteira ampliada de pessoa física, que somou R$ 320,8 bilhões entre abril e junho, apresentou avanço menor, de 1,1%, no trimestre, enquanto a pessoa jurídica teve expansão de 7%, para R$ 421,1 bilhões. Já a carteira ampliada de agronegócio registrou variação de 0,7% no trimestre, para R$ 375 bilhões, alavancada pelo custeio e pelo investimento agropecuário. O BB é o principal parceiro do agronegócio brasileiro, com o novo Plano Safra 2024/2025 disponibilizando R$ 260 bilhões em recursos, dos quais R$ 26 bilhões destinados à Agricultura Familiar (Pronaf).

De acordo com o comunicado, o Banco do Brasil foi a primeira instituição financeira a incluir, em fevereiro deste ano, as projeções de crédito referentes aos negócios categorizados como sustentáveis. “Em junho de 2024, o BB alcançou R$ 358,4 bilhões, o que significa um aumento de 11,5% em 12 meses”, destacou a nota. Ainda em negócios sustentáveis, destaque para a captação de US$ 100 milhões no segundo trimestre deste ano, “em operação, inédita no mundo, do tipo Triple Sustainable Repo”.

“Com essa operação, o BB estabeleceu um novo marco no setor financeiro global, já que a operação inaugurou a atuação do BB sob a nova plataforma de Dívidas Vinculadas à Sustentabilidade e enfatiza o papel significativo do país no cenário de finanças sustentáveis globais”, acrescentou o documento.

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